Aumento da cesta básica ultrapassa 19% no primeiro semestre no Estado do Acre

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Os problemas climáticos que comprometerem a safra prevista na região Sul e Centro-Oeste, o elevado custo dos fretes decorrente dos constantes aumentos dos combustíveis e a instabilidade da moeda americana (dólar), foram os responsáveis pelo aumento de 19,2% da cesta básica no período de janeiro para junho deste ano na capital acreana. Os consumidores rio-branquenses precisam desembolsar a quantia de R$ 636,36 para levar os 15 itens básicos da cesta básica, enquanto no mês de julho do ano passado a cesta básica custava apenas R$ 499.

Em agosto subiu para R$ 501, setembro fechou em R$ 518 e novembro chegava em torno de R$ 542. O levantamento realizado pela Federação do Comércio do Estado do Acre (Fecomécio/AC), em parceria com o Instituto Data Control, levou em conta os 15 pro- dutos comercializados nas quatro principais redes de supermercados.

Em março deste ano, o preço médio deste produtos ficavam em torno de R$ 577,09, segundo o levantamento, mas no mês passado pulou para e R$ 614,95. Em junho aponta para um custo superior de 3,48% em comparação com o último estudo de maio, mas quando leva em conta o período de março esse aumento do custo da cesta básica chega em torno de 11,9%. “Na verdade, são vários os fatores que influenciam no aumento da cesta básica”, destacou o consultor da Fecomércio, Egídio Garo.

Observa que mesmo com uma redução de preços observado em alguns itens da cesta básica entre os meses de maio para junho, (como o café em pó, açúcar, margarina e biscoito), o custo da cesta de alimentos em Rio Branco se mostra superior ao levantamento anterior. Apontou que a pesquisa levou em conta os produtos e quantidades corresponde ao consumo mensal de uma família com três pessoas (uma adultas, ou dois adultos e duas crianças), mas com renda média de R$ 2.000. “O preço calculado, para a quantidade estimada de cada produto da cesta básica, mostra o indicativo de custo de R$ 702,37 para o preço maior da cesta de alimentos, bem como R$ 603,03 para o custo menor”, revelou o consultor da Federação.

Acrescenta ainda, que o estudo leva em conta o preço da carne bovina, principalmente o quilo do coxão mole, que correspondeu pelo produto com maior peso fi- nanceiro em relação ao custo dos demais produtos que fazem parte da cesta básica. Para levar um quilo de carne de primeira, o consumidor acreano precisará desembolsar a quantia de R$ 43,63, no quilo do frango R$ 41,60, no saco de cinco quilos de arroz R$ 19,21, num saco de cinco quilos de açúcar a quantia de R$ 21,21, no quilo de feijão carioca a quantia de R$ 7,42, na lata de óleo de soja chega em torno de R$ 9,29.

Inflação – O quilo do pão francês chega a custar R$ 14,67, num pacote de meio quilo de café R$14,49, numa dúzia de ovos R$ 9,58, numa margarina R$ 3,26, enquanto quem pretende levar meio quilo de sabão em pó desembolsará R$8,75, no papel higiênico R$ 5,33 e no creme dental o valor de R$ 3,48. Estes valores abusivos em comparação com os valores praticados no ano passado, foi o que apontou o levantamento do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Economia da Universidade Federal do Acre (Ufac). O pacote do café custava R$ 8,45, enquanto o quilo de frango R$ 8,67, o pão francês R$ 12,88.

A Tribuna

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