Ações do governo para o enfrentamento da síndrome respiratória no Acre são destaque durante sessão na Aleac

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Durante a sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), nesta terça-feira, 14, em que mães de crianças acometidas pela Síndrome Respiratória no estado ocuparam as galerias da Casa, o deputado Luís Tchê (PDT) fez questão de se solidarizar com elas e enfatizar as ações do governo do Acre no enfrentamento da doença.

Ainda durante o expediente, os deputados suspenderam a sessão e receberam as mães no centro do plenário, onde dialogaram sobre as causas, efeitos e soluções para o problema.

“Me solidarizo com cada família aqui e me coloco à disposição. É uma situação delicada, grave. Entendo a dor de cada família, mas precisamos ter cuidado com as afirmações e uso político do caso. Essas mães têm todo o nosso respeito e solidariedade”, disse Tchê, ao lamentar o uso político do caso por alguns.

No Acre, segundo Tchê, o governo foi ágil na implantação de medidas para combater a crise, reafirmando o compromisso de salvar vidas. “O governo não foi omisso. Pelo contrário. E isso precisa ficar claro. É injusto acusar a gestão, que vem trabalhando de maneira ágil e eficiente para atender a todos. Esse trabalho tem permitido ações que vêm ampliando sistematicamente os leitos clínicos, semi-intensivos e intensivos, além do minucioso monitoramento dos indicadores e das ações de prevenção”, explicou.

O parlamentar foi além e expôs seu posicionamento, na condição de representante do povo.

“Não posso me esquivar do problema e só apontar para o governo. Pelo contrário, me somei à equipe da Saúde no enfrentamento da doença”, disse.

Tchê ressaltou que, assim como o Acre, outros 16 estados do país também enfrentam o aumento dramático dos casos de síndrome respiratória em crianças nos últimos meses.

“Até abril, de acordo com dados da Fiocruz, mais de 22 mil crianças morreram em casos associados à síndrome no Brasil”, destaca o parlamentar, que completou convocando cada deputado, da base e da oposição, para assumir seu papel e ajudar na solução do problema.

“Chega de politicagem! Não é hora disso. É momento de acolher essas mães de luto e, junto com o governo, salvar nossas crianças”, finalizou.

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