Sesacre se posiciona sobre investigação de casos suspeitos de raiva humana no Acre

A transmissão ocorre por meio da mordida ou arranhão de um animal contaminado

Após registradas as mortes de três crianças em Minas Gerais, ocasionadas pela raiva humana, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) se posicionou sobre a investigação de casos suspeitos no Estado.

A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero Lyssavirus, que pode ser transmitido por mamíferos domésticos e silvestres. De acordo com Zanetta, normalmente cão e gato são vetores do vírus, mas há também contaminação através de macacos e do gado infectado por morcegos.

A transmissão ocorre por meio da mordida ou arranhão de um animal contaminado. Os sintomas são parecidos em humanos e animais, com quadros de paralisia, confusão mental, agressividade ou mudança de comportamento e convulsões.

As crianças que morreram em MG tinham até 12 anos.

“Não temos casos suspeitos de raiva no Acre, mas seguimos atentos”, disse a assessoria de comunicação da Sesacre.

A raiva ainda não tem cura e, apesar da sua letalidade, é considerada uma doença negligenciada. Essa avaliação é do professor Paulo Eduardo Brandão, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em entrevista concedida ao portal Terra.

No entanto, a vacina e o soro antirrábico são os protocolos mais adequados em caso de mordida ou arranhão por algum animal, principalmente se for silvestre.

ContilNet