Odilon Júnior Sena, de 42 anos, é conhecido na Comunidade São Salvador, na cidade de Mâncio Lima, interior do Acre, como um homem que não costuma voltar das pescarias sem um bom peixe para vender. Nesta quarta-feira (11), ele retornou de uma pescaria no Rio Môa, zona rural do município, com um Jaú de 85 quilos e mais de 1,50 metro.
Esse, segundo ele, foi o segundo maior peixe que pegou durante os 15 anos de pescador. Há três anos ele diz ter pescado um peixe da espécie filhote de 92 quilos. Sena é pescador profissional e vive da venda dos pescados.
“Peguei ontem à tarde [terça-feira,10], mas vim com ele hoje. Deixei amarrado vivo na água, coloquei dentro do barco e voltei. Pesco há 15 anos e sempre pego peixão assim, quase todo ano. Esse ano foi o primeiro”, recordou.
Além do Jaú, Sena falou que pegou outros tipos de peixes, como Piau, mas menores. Em Mâncio Lima, o pescador limpou e cortou o peixe para vender. O quilo foi vendido a R$ 20 e ele conseguiu lucrar, até o início da tarde desta quarta, R$ 1,2 mil.
“Tirei um pouco para comer em casa, dividi também com a família, não vou vender todo. Vendi o quilo do peixe a R$ 15, mas com o aumento da gasolina subi para R$ 20. Devo lucrar até R$ 1,6 mil”, concluiu.
Peixão em Sena Madureira
No último dia 6, o colono Alcione Pinheiro fisgou um peixão e tanto durante uma pescaria na propriedade onde mora, na zona rural de Sena Madureira, também no interior.
O peixe, que, segundo ele, é conhecido como jundiá amarelo, pesou 58 quilos e mediu mais de um metro. Ele não fez a medida, mas fez a comparação pelo próprio tamanho. A pesca farta ocorreu no Rio Macauã, Fazenda Lua Nova.
“Cheguei na linhada e ele estava debaixo do batelão, botei era 11h30 e voltei às 13h, quando cheguei, a linha estava para debaixo, puxava e não vinha. Disse: ‘é uma arraia grande’”, contou.
G1