Ao menos 71% da população rio-branquense confirma aumento no nível de violência na capital Rio Branco. A constatação faz parte de estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC), em parceria com o Instituto Data Control. O estudo avalia a opinião de 400 entrevistados quanto ao desempenho das políticas públicas relacionados à segurança, saúde e educação na capital acreana em 2022.
O levantamento, realizado entre 14 e 16 de maio em 40 bairros de Rio Branco, indica que, em uma proporcionalidade de 6 a 10 em relação ao desempenho da segurança pública, 15% atribuem nota 6; 13%, nota 7; e 16% atribuem nota 8. Além disso, 69% da população admite que o assalto é um dos fatores mais recorrentes, seguido de roubos e furtos (17%), violência generalizada (9%) e lesão corporal (3%).
Em relação a tecnologia para o ensino escolar, uma parcela de 39% dos entrevistados demonstra satisfação quanto ao desempenho dos equipamentos disponibilizados pela rede pública de ensino. No entanto, outra parcela, de 35%, indica desconhecer o uso dos aparatos tecnológicos nas instituições públicas. A pesquisa aponta ainda que 46% da população se diz insatisfeita com a demora no início do ano letivo de 2022, enquanto 46% avaliam o retorno em tempo hábil; apenas 8% ainda demonstram receio à diagnósticos de Covid-19 no ambiente escolar, e 0,5% diz não saber avaliar.
A pesquisa descreve ainda que, quanto à segurança nas escolas locais, 45% dos entrevistados afirmam ser adequada; mas para outros 30%, é considerada deficiente. Além disso, dentre as demais respostas, 11% não sabem avaliar; 8% afirmam que muitas estão investindo e 7% afirmam sobre a inexistência de segurança adequada.
Conforme a avaliação, um percentual de 89% dos entrevistados confirma utilizar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, 49% da população consideram os serviços locais de saúde pública como “péssimo” (30%) e “ruim” (19%). Somente 18%, consideram esse serviço público como “bom” (14%) e “ótimo” (4%). Para outros 32% é considerado “regular” e 1% não respondem.
A consulta pública conclui que, da população na qual busca atendimento na rede pública de saúde, um percentual de 26% informa que o pediatra está entre os profissionais mais procurados, seguido do ginecologista (18%), ortopedista (7%) e cardiologista (4%), bem como neurologista (2%).