Em discurso nesta quarta-feira (25), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) saiu em defesa dos candidatos do concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Acre. Ele pontou que o edital do concurso traz dois erros limitadores. O primeiro deles estima o número de vagas. Já o segundo, limita o cadastro de reserva em 20% do total de candidatos aprovados.
“A folga fiscal para que se possa realizar um concurso, ela não aparece todo ano. Ora, na hora que eu tenho a oportunidade de realizar um certame como esse, se cometeu dois erros limitadores: o primeiro deles foi estimar o número de vagas. Nós temos uma tropa [Corpo de Bombeiros] que não tem mais base, não tem mais soldado. Se as condições financeiras do estado para o momento em que se estabeleceu o edital só cabe com pouco mais de 150 vagas, isso não pode ter um segundo limitador, que é o de dizer que a formação de cadastro de reserva tem que estar limitado a 20%. Isso é desperdício de recurso público. O aumento do cadastro de reserva não torna a obrigatoriedade da convocação, mas pode atender as emergências”, disse o parlamentar.
Ao falar sobre o veto de Gladson Cameli sobre o projeto do deputado Roberto Duarte, derrubado a pouco na Comissão Especial, Edvaldo Magalhães destacou: “hoje, nós vamos ter um debate importante. Inicialmente, quero reforçar o apelo pedindo à Mesa que reforce o telefonema para os demais parlamenteares para que não passe do dia de hoje a apreciação dos vetos. A data de hoje é muito importante, principalmente para àqueles que estão no concurso dos Bombeiros. Precisaremos de 13 deputados para votar a favor da derrubada do veto”.
Ao pontuar especificamente sobre o concurso dos Bombeiros, ele citou que “o estado ao publicar um edital ele moveu sonhos, mas incutiu neste edital uma cláusula de exclusão. O prejuízo é para a própria sociedade, para os cofres públicos do próprio estado”.