19 abril 2024

Bocalom promete acionar Justiça em caso de problemas jurídicos deixados pelo Ruas do Povo: “responsabilidade do governo”

Redação Folha do Acre

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O prefeito Tião Bocalom, Progressistas, declarou nesta sexta-feira, 13, em solidariedade na sede da Prefeitura de Rio Branco que não deverá assumir a responsabilidade nas obras de pavimentação das 605 vias do Programa Ruas do Povo que estão judicializadas por conta de uma série de irregularidades ocorridas nas gestões anteriores e jogou a responsabilidade para o governo do Estado comandado pelo governador Gladson Cameli.

O assunto foi tema de debate na sessão de quinta-feira, 12, na Câmara Municipal de Vereadores, tendo sido aprovado, inclusive, um requerimento cobrando explicações do Poder Executivo sobre as vias judicializadas.

De acordo com o chefe do executivo municipal, a responsabilidade em solucionar a má qualidade dos serviços prestados à população é do governo do Estado, no caso, do governador Gladson Cameli. “O Ruas do Povo é responsabilidade do governo. Foram gastos mais de R$ 400 milhões, sendo R$ 200 somente na capital. Como a prefeitura vai resolver esse problema? A rua não é responsabilidade da prefeitura é do governo. Não é justo. A prefeitura não vai entrar nessa. Quem tem que resolver é o governo”, declarou.

Bocalom fez questão de adiantar que deverá junto a Procuradoria Geral do Município (PGM) acionar a justiça para que os responsáveis executem as obras. “O que não pode é a população pagar o prejuízo. Os responsáveis pela obra admitiram que pagaram por 97% das obras e na sua grande maioria está deteriorada. Eles não conseguiram nem prestar contas. Quem pegou e gastou esse dinheiro foi o governo do Estado e não a prefeitura”, comentou.

O prefeito deixou claro que se a prefeitura fosse pavimentar as Ruas do Povo deveria gastar mais de R$ 300 milhões. “A prefeitura não pode assumir um negócio desse”, garantiu.

Ao fim da sua justificativa, Bocalom afirmou que teme ser alvo de processo da justiça o que poderia acarretar em impeachment. “Estou preocupado em não virar réu”, encerrou.

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