25 abril 2024

Servidores da Saúde encerram greve, mas entram na Justiça

Redação

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Após uma assembleia geral que aconteceu na tarde desta quarta-feira (6), os servidores da Saúde decidiram suspender a greve nas unidades hospitalares do Estado.

Com a deliberação, todos os serviços não essenciais suspensos desde o dia 8 de março pelos servidores voltam a ser ofertados normalmente.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, disse que a categoria segue em negociações com o governo a respeito de todas as reivindicações já feitas desde o início da greve, como o reajuste do plantão extra do pessoal de nível médio e fundamental e a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) de forma escalonada.

“Suspendemos a greve, mas seguimos negociando com o governo. Não vamos parar a luta”, destacou em entrevista ao ContilNet.

Sindicalistas vão entrar com ação no Judiciário

Embora tenha suspendido a paralisação, o Sintesac vai entrar com uma ação no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) para que o órgão dê parecer favorável ao pagamento de reposição das perdas inflacionárias dos últimos 3 anos.

Os médicos cobram do governo do Estado a publicação do edital do concurso público efetivo, contemplação de todos os profissionais da saúde com o pagamento do adicional noturno e revisão das tabelas do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR).

“Estudamos a fundo a legislação aprovada e percebemos que como pretende nos pagar por plantões extras configura numa ilegalidade que precisa ser corrigida futuramente”, observou o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed/AC), Guilherme Pulici.

O sindicalista lamentou que a lei aprovada pelos deputados na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) que garantiu o pagamento do adicional noturno para plantões/extras, não tenha contemplado todos os profissionais da saúde que estão nas unidades hospitalares do estado. Esclareceu que a equipe de negociação da Sesacre estipulou um valor raso que será pago, ignorando a questão da alta complexidade dos profissionais que atendem no Pronto-socorro ou terapia intensiva, onde os valores são mais altos em comparação com outras atividades exercidas nas unidades hospitalares.

A Tribuna

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