O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa, disse que não tem nada definido com relação à sucessão estadual. Para o parlamentar, ainda haverá muitos desfechos até as convenções, muitos deles no plano nacional, com impacto direto nos estados.
“Haverá mudanças. A terceira via está mais imprensada que dançarino em forró em final de noite de festa no seringal. Na luta pela sobrevivência, haverá repercussão direta nas disputas estaduais. Quem achou que o dia 2 seria o dia mágico, terá que aguardar um pouco mais. Com relação a sucessão estadual, não existe nada sólido”, disse o parlamentar.
Edvaldo Magalhães pontuou que “a construção das chapas majoritárias está em curso”. Ou seja, a data limite para a mudança de partidos, que terminou dia 2 de abril, a chamada janela partidária, não definiu o cenário.
Fazendo conjecturas futuras, o parlamentar citou, por exemplo, que o líder do governo deputado Pedro Longo, recém-filiado ao PDT, pode estar no palanque do PT/PSB/PCdoB em uma possível construção de uma aliança do campo popular no estado.
“O que nós observamos foi um verdadeiro mercado de busca a laço e também de promessas financeiras a lideranças para fortalecer as chamadas chapas. O problema é o depois, porque existe neste mundo eleitoral uma crença, que é a crença do candidato. O candidato acredita piamente que vai se eleger. O problema da crença é quando extrapola o limite da crença. Tem muita gente que acredita nas falsas promessas. O cara promete uma mercadoria, acabou a filiação a gente vai descobrir as brigas, fulano querendo furar o olho do beltrano. É impressionante que macacos velhos ainda acreditam nisso”, disse o parlamentar.
Por fim, Edvaldo Magalhães mencionou que “a tentativa de aliança entre a União Brasil, o MDB e o PSDB nacional, certamente terá repercussão local, alterando comando de partidos até”.