Edvaldo Magalhães diz que clima no governo Gladson é de desembarque

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães, líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), fez uma análise política a respeito do governo Gladson Cameli. Ele frisou, nesta terça-feira (26), que as mudanças feitas na Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA), com a exoneração de Nenê Junqueira, indicado de Marcio Bittar, revelam uma crise profunda.

“O governador pela 5ª vez troca o secretário de Produção. É bom lembrar que a campanha tinha o agronegócio como atividade principal para impulsionar a economia do Acre. Essa mudança na Secretaria de Produção também abriu uma crise política, revelada na entrevista na TV Gazeta, no programa do jornalista Itaan Arruda, que com três perguntinhas perspicazes, o senador Marcio Bittar disse a público o que vinha dizendo no reservado, o que vem acontecendo no seio do governo”, pontuou.

Edvaldo frisou que o indicativo é de que haverá mais desembarque da base de apoio ao governador Gladson Cameli nos próximos dias. O atrito gerado com o senador Marcio Bittar aponta para isso. “A chegada do verão no Acre não significa o fim do desembarque no governo. O primeiro foi o Petecão, o segundo foi o vice-governador que tinha soluções mágicas para a Segurança, e agora recentemente, só falta o último dos moicanos, que é o senador Marcio Bittar. Não dá para olhar esse ambiente político e achar que o tempo é de normalidade. Há turbulência, há crise profunda, há ameaças de bastidores”.

Em outro trecho de sua fala, o parlamentar comentou a troca do delegado-geral da Polícia Civil e de delegados que comandavam a Delegacia de Combate à Corrupção. “O governador, que anunciava aos quatro ventos, que dava autonomia a sua polícia, trocou todo mundo. Essa semana terminou de trocar todo mundo. Há um ambiente político de disputa quase fraticida na Polícia Civil, que é pouco publicizada. O ambiente político no entorno e no coração do governo e de disputa política, de quebra de apoiamento, de dispersão e de desembarque com o aproximação do calendário eleitoral”.

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