Rio Branco tem falta de água e Saerb não dá prazo para normalização do abastecimento

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Nas últimas semanas, a situação do abastecimento de água piorou muito em Rio Branco com a interrupção do fornecimento durante vários dias. Na manhã desta terça-feira, 8, nada de líquido precioso nas torneiras.

De acordo com a prefeitura , a Estação de Captação da Eta II possui três bombas e uma foi recuperada. O problema é que a adutora tem uma das bombas com problema. A adutora leva a água para a Eta II e essa estação atende a cidade em 62,5%. No local, existiam 3 tanques de decantação, dois foram arrastados pelo desmoronamento dos barrancos do Rio Acre. Na sala de máquinas da adutora falta um dos motores necessários para distribuir a água para a Eta.

O diretor técnico do Saerb, Fernando Cardoso, joga a culpa em cima do Depasa. “O motor elétrico de 800 cavalos que está faltando, trabalha como reserva. Nesse momento, desde quando a nossa gestão recebeu o sistema, está sem ele, pois o Depasa não deu a devida manutenção. Há três anos esse motor esta parado. Estamos fazendo a licitação para recuperá-lo e também comprar um motor novo para ficar de reserva. O que vai garantir a quantidade de água que não falte na cidade”, disse o diretor.

Hoje a cidade está com menos 20 por cento do abastecimento de água por causa de um problema na bomba de captação da Eta I. A bomba vertical de eixo prolongado está implantada há 25 anos e há 1 ano e meio, não passava por uma manutenção. Por causa disso, sofreu um desgaste. Foi retirada, passou por uma manutenção e foi reimplantada novamente, mas por causa das constantes quedas de energia, deu problema no eixo e foi retirada de novo, o que ocasionou a queda na produção de 300 litros de água por segundo.

As peças estão numa tornearia para manutenção e não foi divulgada uma previsão de quando o abastecimento de água volta ao normal. A parada dessa bomba para manutenção, levou a uma queda de produção. Isso é em torno de 20% de toda a nossa produção de água. Nos próximos dias nós teremos o abastecimento diminuído em toda a cidade em 20% para suprir a demanda. “Para resolver em definitivo o problema, nós vamos adquirir bombas novas. A nossa previsão é que neste ano ou no início do próximo ano, ela esteja montada, pois esses equipamentos devem ser fabricados por encomenda”, ressaltou Fernando Cardoso.

O prefeito Tião Bocalom fez uma visita à oficina onde o trabalho de recuperação das peças está sendo feito e anunciou a compra de bombas novas, o que deve demorar de 6 a 8 meses.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp