Os fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária de Rio Branco não aplicaram nenhuma autuação por descumprimento ao decreto que proíbe mais de 300 pessoas por eventos durante as cinco noites de carnaval. A informação foi divulgada pela gerência do departamento nesta quarta-feira (2).
Um relatório com todos os dados está sendo elaborado pelas equipes e deve ser divulgado. A fiscalização foi feita pela Vigilância Sanitária Municipal, equipes do Fundo Estadual de Segurança Pública (Fundeseg), polícia administrativa da Polícia Militar (PM-AC), e o Ministério Público Estadual (MP-AC).
Pelo menos 20 estabelecimentos foram fiscalizados entre sexta (25) e essa terça (1º), última noite de carnaval.
No início de fevereiro, a Prefeitura de Rio Branco anunciou o cancelamento do carnaval por conta da pandemia. Em janeiro, o estado acreano registrou um total de 12.876 pessoas infectadas pela doença, o mês com maior número de casos desde o início da pandemia. Esse total é quase que 90% maior do que o número registrado em janeiro de 2021, que foi 6.847.
A explicação para o aumento é a chegada da variante Ômicron no estado.
Em meio a esse aumento, o governador Gladson Cameli proibiu eventos para mais de 300 pessoas em todo o Acre. O decreto com a nova medida foi publicado no dia 2 de fevereiro no Diário Oficial do Estado (DOE) e tem validade até 31 de março deste ano.
“Foi tranquilo, não tivemos nenhuma autuação, nem foi realizado flagrante e nem recebemos denúncias de aglomeração com público maior de 300 pessoas. Nossas equipes trabalharam reforçando o protocolo sanitário, que é uso da máscara, passaporte da vacina, álcool em gel. Só era permitida a entrada com o passaporte vacinal”, disse a gerente do Departamento de Vigilância Sanitária de Rio Branco, Deane Fernandes.
A diretora contou a PM-AC repassou uma lista de estabelecimentos que estariam promovendo festas carnavalescas. Com base na lista, as equipes foram até os locais e fazia a orientação para os frequentadores.
“O horário de funcionamento também foi estendido, o que dilui o público. Foi melhor estender porque a gente sabe que, infelizmente, a festa não termina ali e para não correr o risco de festas clandestinas ficou mais fácil o controle. Graças a Deus as pessoas têm mais consciência de que a pandemia não acabou, que a gente precisa continua [com os cuidados]. Embora tenha essa flexibilização, mas a pandemia continua atentos aos protocolos”, pontuou.
G1