Rio Branco é a terceira pior capital do Brasil no ranking de saneamento básico

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A capital acreana ocupa o 3º lugar no ranking das capitais com os piores índices de saneamento básico do país. O levantamento do Instituto Trata Brasil que buscou levar em conta as 100 cidades brasileiras mais populosas, o município de Rio Branco (capital do Acre) desponta na 97ª posição, seguido de Porto Velho (capital de Rondônia) na 99ª posição e a cidade de Macapá (capital do Amapá) na última posição.

O município de Rio Branco conta uma população estimada em torno de 413.418 pessoas, mas somente 53,16% têm acesso a água distribuída pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB), segundo o levantamento do Trata Brasil, mas quando trata do quesito de indicador de atendimento de rede de esgoto caiu para 21,29%. No quesito de indicador de atendimento urbano de água sobe para 57,73%, enquanto no ondicador de atendimento urbano de esgoto chega a casa dos 23,12%, mas no quesito de indicador de esgoto tratado referido à água consumida sobe para 36,39%.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto, o investimento nos últimos cinco anos chegou em torno de R$ 66,76 milhões. Sendo que o investimento anual médio de R$32,30 por habitante rio-branquense. O estudo revela que as perdas no faturamento fechou em 60,57%, no quesito de perdas na distribuição chegou a casa dos 59,68% e no indicador de perdas volumétricas correspondeu por 883,85 (Lligação/dia). O documento aponta que das 27 capitais brasileiras, apenas nove chega 99% de abastecimento total de água, mas nas capitais da Região Norte estão assim distribuídos: Rio Branco, com 53,16%, Macapá, com 37,56% e Porto Velho, com 32,87%. No quesito de esgotamento sanitário, a cidade de Belém conta com 17,14%, Macapá chega 10,78% e Porto Velho chega apenas 5,88%.

A empresa pública vem tendo uma arrecadação média de quase R$1,5 milhões por mês, mas a estimativa que a receita tenha uma melhora significativa a partir do próximo ano, com a correção dos gargalos do sistema. A capital acreana conta com mais de 120 bairros distribuídos nas seis regionais, mas conta com uma carteira de clientes estimada em torno de 62 mil consumidores, sendo que 34 mil contam com hidrômetro para mensurar o consumo de água, enquanto 28 mil pagavam apenas a taxa de consumo mínimo.

A Tribuna

 

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