Edvaldo volta defender novo percentual de reajuste dos servidores e pede resistência na mobilização

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que as próximas 48 horas serão decisivas para os servidores públicos do Acre. Ele defendeu a união de todos e a permanência da mobilização para forçar o governo a rever o reajuste de 5,42%, auxílio-alimentação de forma igual para todos e a não alteração da tabela da Educação.

“Nós estamos agora naquela prévia das 48 horas mais importante da luta e da mobilização. O que vai ocorrer hoje, o desfecho amanhã, vão decidir o futuro dos servidores. Faziam longos anos que nós não tínhamos no Acre uma aliança tão forte de todas as categorias do serviço púbico. Faziam muito anos que não víamos a Segurança com a Educação junto, a Saúde com a Educação, o Sistema de Segurança Pública unido”, disse Edvaldo Magalhães.

De acordo com Edvaldo, “o que unificou os servidores públicos foi a mentira do governador Gladson Cameli. A mentira dita, repetida várias vezes pelo governador Gladson Cameli. Ele disse, redisse e disse várias vezes: ‘final do ano vai ter recomposição dos salários e vai ser acima dos 2 dígitos’”, relembrou.

O parlamentar destacou que no final de 2021, a Assembleia aprovou sim um orçamento capaz de garantir sim os dois dígitos, porém o governo não tem feito a sua parte. Edvaldo mencionou que em dezembro a recomposição foi prometida para ser encaminhada à Aleac em fevereiro, com retroativo a janeiro, e isso não aconteceu.

“Foi dito em dezembro, aqui, para todos os servidores públicos que a mensagem não chegou para votar, mas que viria em fevereiro. O que chegou não é retroativo ao mês de janeiro. Talvez a luta principal de vocês, seja um teste de resistência e só sair daqui quando houver as votações”, defendeu.

Para Edvaldo Magalhães, aprovar um reajuste de 5,42% é ser contra o servidor público, bem como um auxílio discriminatório. “Eu vou repetir mais uma vez: eu não vou expor nenhum colega deputado. Nós vamos pedir até o último minuto da votação que os deputados que se abracem com os servidores. Mas vou repetir o que ouvi logo cedo com a Polícia Civil: ‘estão preparados para transformar os traidores em traidores”.

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