Professores não aceitam proposta de Bocalom e entram em greve em Rio Branco

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O vice-presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre (Sinproacre), professor Edileudo Rocha, falou a respeito da manifestação feita pelos professores da rede pública municipal, na manhã de hoje, 23, em frente à Prefeitura de Rio Branco.

O sindicalista disse que a partir desta quinta-feira os professores vão cruzar os braços em greve.

“Qual a razão dessa greve? É o parcelamento do piso dos professores em três vezes: abril de 2022, janeiro de 2023 e julho de 2023. A categoria não aceita esse parcelamento, por entender que há recursos suficientes em caixa na Prefeitura para pagar de uma única vez. A outra razão é o zeramento da contagem de tempo da progressão dos professores à promoção. Não aceitamos essa zeração a partir da mudança da lei agora em 2022. Nós queremos que continue o período de três em três anos para a progressão e o período de 4 em 4 anos para a promoção. E a outra reivindicação é a elevação do piso do pessoal de apoio de R$ 1.400 para R$ 1.900, por isso foi decretada greve”, destacou.

O sindicalista reconheceu a abertura da equipe da Prefeitura de Rio Branco, sob o comando de Tião Bocalom, para negociar com os professores.

“O diálogo tem permanecido, é a única coisa que tem sido vantajosa. O diálogo existe, mas não tem avançado com relação a uma contraproposta, em relação ao pleito da categoria”, disse Edileudo Rocha.

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