Ministra Damares não cumpre promessa de ajudar mulher que deu a luz à bebê em calçada no Acre

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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, não cumpriu a promessa que fez no último dia 26, de ajudar a mulher em situação de rua que deu a luz à uma bebê na calçada da maternidade pública de Rio Branco.

Damares chegou a publicar em suas redes sociais um vídeo mostrando Leiliane Gomes em pé e a bebê no chão em meio ao sangue. A ministra mostrou-se chocada com a situação e disse que iria ajudar mãe e filha.

A solidariedade não passou da publicação na internet e, segundo uma fonte da Folha do Acre ligada à Secretaria Estadual de Saúde, nenhum contato foi feito por parte do governo federal sequer solicitando informações sobre o caso.

“Até hoje não recebemos nenhum contato por parte de nenhum ministério pedindo informações sobre o caso. Talvez ainda façam, mas até agora não chegou nada pra gestão estadual”, diz a fonte que prefere não ter seu nome divulgado.

Leiliane Gomes encontra-se internada em um hospital psiquiátrico em Rio Branco e a bebê, que recebeu o nome de Vitória, foi levada à um abrigo para crianças em situação de vulnerabilidade social.

MP INVESTIGA O CASO

O Ministério Público do Acre (MP/AC) informou que está investigando se houve negligência no atendimento à grávida. Em nota, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, defendeu que haja uma apuração rigorosa do caso.

“O Ministério Público instaurou notícia de fato requisitando, informações à Maternidade Bárbara Heliodora, assim como questionou sobre o funcionamento do fórum perinatal e as providências que foram e serão adotadas no caso visando à proteção da parturiente e da criança”, disse o procurador.

SERVIDORA É AFASTADA

Após o ocorrido, a Maternidade e Clínica de Mulheres Bárbara Heliodora abriu uma sindicância e afastou de forma temporária a servidora que recebeu o caso inicialmente. Apesar de afirmar que não houve negativa de atendimento por parte da profissional, a diretora afirmou que é preciso averiguar todos os fatos.

“Foi afastada porque a gente tem que apurar os fatos e também por uma medida de segurança da servidora. Eu preciso saber o que está acontecendo. E também temos que definir essa questão do atendimento. Abrimos sindicância mais na intenção de melhorias no atendimento aqui da unidade”, afirmou Laura.

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