“É um momento de muito sofrimento para aquela população e se ajudarmos como podemos, temos condição de diminuir a dor desses acreanos”
Com as chuvas torrenciais do último fim de semana, o município do Jordão ficou quase 70% debaixo d’água. Cerca de 100 famílias foram atingidas de forma direta pelas águas e boa parte precisou ser removida para abrigos. O rio recuou, as águas baixaram, mas o momento ainda é de atenção, e por isso o deputado estadual e médico infectologista Jenilson Leite (PSB), embarcou para o município para levar atendimento às vítimas dessa enchente.
Na terça-feira (22), Jenilson passou o dia dedicado a auxiliar o retorno das famílias às suas casa. “A população vive o pós-enchente, foi a segunda maior alagação que essa população viveu aqui. É um ambiente de muita dificuldade”, disse o deputado em um vídeo gravado em um dos bairros mais vulneráveis do Jordão, o bairro Kaxinawa, mostrando um cenário de destruição.
“A população está em solidariedade, ajudando uns aos outros a fazer a limpeza de suas casas, mas eles enfrentam muita dificuldade, sobretudo a falta de alimentos”, completou o deputado.
Como médico, Jenilson levou consultas e medicamentos aos atingidos pela cheia. “Além da minha solidariedade, trouxe ao Jordão os atendimentos médicos que posso fazer. É um momento de muito sofrimento para aquela população e se ajudarmos como podemos, temos condição de diminuir a dor desses acreanos”, disse Jenilson.
Por falar em ajudar como pode, desde a última segunda-feira (21) ele tenta encontrar um meio de mover emendas parlamentares para o município. Esteve na Secretaria de Fazenda do Acre (Sefaz), onde se reuniu com o diretor de planejamento orçamentário Lonmario Valle, e, com apoio de outros deputados e da Aleac, recebeu uma sinalização positiva do Governo.
“As vítimas das enchentes foram retiradas de suas casas e levadas para abrigos nas escolas, mas vem outro momento: a insegurança alimentar. Agora a urgência é garantir que estas pessoas tenham o que comer e na segunda-feira cedo já busquei articular algumas forma de ajudar nisso, solicitei esse redirecionamento de emendas, era o que podia fazer e agora depende do Governo”, explicou.