A direção estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) deixou para o próximo mês, o debate das candidaturas majoritárias que disputarão a sucessão estadual. A legenda vive um grande dilema, sacrificar ou não sacrificar a candidatura do ex-senador Jorge Viana para a disputa do governo do Estado. Alguns dirigentes petistas alimentam a possibilidade de impedimento da candidatura à reeleição do governador Gladson Cameli (Progressisas) por conta dos desdobramentos da Operação Ptolomeu, enquanto outros dirigentes dos partidos progressistas acreditam na possibilidade de indicação do nome do deputado estadual Dr. Jenilson Leite (PSB), como vice da chapa do senador Sérgio Petecão (PSD), pois o perfeito Tião Bocalom (Progressistas) já deixou bem claro, que não aceitará “puxadinho” para acomodar a esquerda acreana no mesmo palanque.
“Estamos definindo internamente em que vaga majoritária nosso companheiro Jorge Viana será candidato, se ao governo ou ao Senado”, disse o presidente Cesário Braga.
Antecipou que, antes disso, não pretende falar sobre candidaturas majoritárias e alianças na disputa do pleito que se aproxima. Questionado pela reportagem do jornal A Tribuna sobre a Federação com o Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Comunista do Brasil e Partido Socialismo e Liberdade no Acre (PSOL), desconversou. “Não é uma decisão estadual, a questão da Federação dos partidos de esquerda na sucessão eleitoral deste ano”, revelou Braga.
Aposta
Cesário destacou que o candidato majoritário da legenda é o ex-senador Jorge Viana que vem crescendo nas pesquisas de intenção de voto para a sucessão estadual. Observou que não existe essa ideia de isolamento da esquerda acreana para disputa do Palácio Rio Branco, e quem está fragmentada é a situação, com Gladson pra um lado, Sérgio Petecão pra outro, Mara Rocha e Marcio Bittar puxando pra outro lado, inclusive não estão conseguido governar o Acre como a população esperava.
Cameli nunca mais repetirá a aliança de 2018”, sentenciou o dirigente petista.
Apenas duas candidaturas da esquerda acreana estão no páreo, a primeira do deputado estadual Jenilson Leite (PSB), a segunda do sociólogo Nilson Euclides (PSOL), mas não têm empolgado a militância dos partidos da extinta Frente Popular do Acre (FPA). A chapa da estadual deve levar em conta a composição da direção nacional do Partido dos Trabalhadores, com a indicação da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de um nome de um vice-presidente que contribua para a unidade dos partidos progressistas no país. O ex-presidente da República precisará de um palanque no Acre, para ajudar na sua candidatura rumo ao Palácio do Planalto.
A Tribuna