Com terceira onda de Covid, rede pública de Rio Branco adia data de início das aulas

Seme prevê início do ano letivo para o dia 14 de março, mas depende de uma avaliação do Conselho Municipal de Saúde. Aulas iriam começar no dia 7 do mesmo mês.

O início das aulas da rede pública de Rio Branco, que abrange creches, pré-escolas, e o ensino do 1º ao 5º, agendado para o dia 7 de março, foi adiado pela Secretaria Municipal de Educação (Seme). A nova previsão é para o dia 14 de março, mas a data depende uma avaliação do Conselho Municipal de Educação.

As aulas presenciais foram suspensas no dia 17 de março de 2020, na semana em que o Acre confirmou os três primeiros casos de Covid-19. A partir de então, os alunos tiveram acesso ao conteúdo escolar pela internet por videoaula, pelo rádio com audioaulas, pela televisão e também com o material impresso disponibilizado nas escolas.

Essa avaliação também vai determinar o formato de retorno das aulas, se deve ser híbrido, presencial ou remoto. A expectativa do Departamento de Ensino da Seme é de que os alunos estudem no formato híbrido – uma semana em casa e outra em casa.

O motivo para o adiamento seria o avanço da Covid-19 no estado. Em janeiro, o estado acreano registrou um total de 12.876 pessoas infectadas pela doença, o mês com maior número de casos desde o início da pandemia. Esse total é quase que 90% maior do que o número registrado em janeiro de 2021, que foi 6.847.

A explicação para o aumento é a chegada da variante Ômicron no estado.

“Está previsto para o dia 14, mas ainda não está confirmado. Dependemos de um planejamento, porque, devido à pandemia, a gente precisa de uma avaliação do Conselho Municipal de Educação. Depende também das novas medidas restritivas que podem ou não ser baixadas e do decreto do Estado. Nesse momento, é esse o motivo”, explicou o coordenador do Departamento de Ensino Fundamental da Seme, Hélio Guedes Vasconcelos Silva.

As matrículas da rede foram feitas entre os dias 14 e 31 de janeiro. Ainda segundo o coordenador, as equipes do conselho estão em tratativas com as equipes da Seme. “Tivemos uma conversa ontem [terça-feira, 22] e estamos fazendo nosso planejamento para o retorno que vai ser enviado para o conselho dar o aval”, destacou.

O professor relembrou que há um decreto estadual em vigor que estabelece que as aulas sejam híbridas. Contudo, podem haver mudanças nessas avaliações do conselho.

“A gente acredita que existe uma perspectiva de maior flexibilidade pelo fato de a pandemia não estar mais se agravando. Mas, dependemos da avaliação dos órgãos de saúde, porque o Conselho Municipal de Saúde também leva em consideração esses órgãos”, concluiu.

G1