Mais de 400 mercenários russos teriam chegado à Ucrânia e estariam na capital, Kiev, com o intuito de assassinar o presidente ucraniano Volodimir Zelensky. O assassinato do mandatário teria sido encomendado diretamente pelo Kremlin, como forma de abrir o caminho para que Moscou possa assumir o controle do país europeu, segundo informou o jornal The Times.
De acordo com o jornal, os mercenários foram enviados à Kiev por intermédio do “Grupo Wagner”, uma organização paramilitar russa, que atua como uma empresa militar de caráter privado, dirigida pelo oligarca Yevgeny Prigozhin “um dos aliados mais próximos” do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Conforme o The Times, o Grupo Wagner opera “como um braço” da Rússia e trouxe os assassinos da África há cerca de cinco semanas com a missão de matar Zelensky em troca de recompensa financeira.
Além do chefe de Estado, outros alvos seriam o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, e seu irmão, Wladimir Klitschko.
O governo ucraniano recebeu informações sobre o grupo paramilitar no último sábado (26) e ordenou que seja feita uma busca minuciosa por Kiev a fim de encontrar os “sabotadores russos”.