Por 10 votos a 4, vereadores aprovam reforma de Bocalom que vai custar R$ 15 milhões por ano aos cofres públicos

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Aprovado por o Projeto de Lei Complementar de autoria do executivo que trata sobre uma reforma administrativa proposta pelo prefeito Tião Bocalom. A reforma inclui a criação de uma nova secretaria, a criação de 150 cargos comissionados com referência de 1 até 9 e ampliação de 30 funções gratificadas. A reforma de Bocalom custará aos cofres públicos R$ 15 milhões de reais ano.
O projeto foi aprovado sob protesto de sindicalistas que alegam que o prefeito prefere criar cargos para apadrinhamento político do que rediscutir o salários dos servidores de carreira.
O líder do prefeito na Câmara, Raimundo Castro, justificou o projeto de reforma administrativa afirmando que Bocalom pegou a cidade com estruturas inadequadas e precisa destas mudanças para trabalhar melhor e mostrar resultados.
Um dos poucos vereadores que votou contra o projeto, o vereador Emerson Jarude (MDB) afirmou que Bocalom lança mão de um recurso politiqueiro para apadrinhamento político ao invés de cuidar dos assuntos graves da cidade como caos no transporte coletivo e ruas esburacadas.
“Estamos com ruas esburacadas, com inúmeros problemas ele querer criar 150 cargos comissionados e gastar mais de R$ 15 milhões de reais. Foi o próprio Bocalom que disse que se fosse eleito iria reduzir o número de cargos comissionados, mas está fazendo exatamente ao contrário”, diz.
Michele Melo, vereadora pelo PDT, também criticou a reforma de Bocalom.
“Um absurdo uma reforma dessas, criando cargos para apadrinhamento político e isso justamente em ano eleitoral”, diz.
O outro vereador que votou contra foi Adailton Oliveira (PSB).
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