Situação vem acontecendo no município de Rodrigues Alves, interior do Acre
Um idoso em estado grave de saúde estava sendo transportado à noite, de maca, em uma pequena balsa no município de Rodrigues Alves, interior do Acre, nesta quarta-feira (5). Com a embarcação para veículos quebrada, essa é a única alternativa para atravessar o rio Juruá e levar os doentes até o hospital.
“Aqui em Rodrigues Alves o Samu estava parado, e lá do outro lado do rio, a balsinha atravessou um paciente, que provavelmente estava em estado grave, e que necessitava de serviços de urgência e emergência. Do outro lado do rio, estava o Samu tentando embarcar o paciente”, afirmou o Ralph Luiz, do Movimento Pró-Ponte.
Na manhã desta quinta-feira (6) a cena se repete. Contudo, é uma mulher recém operada que precisa ser transferida para o hospital regional. Em cada margem do rio está uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De um lado, a que levou a paciente até a balsa para fazer a travessia, e do outro a que recebe a mulher e a leva até o hospital.
O acidente que danificou a balsa que realiza a travessia aconteceu quando um caminhão guincho caiu no rio no momento em que o motorista descia com o veículo da rampa. Por causa do impacto, parte da balsa ficou danificada.
Esse fato aconteceu na última segunda-feira (3), e o proprietário da balsa, que aluga a embarcação para prestar serviço para o estado, disponibilizou uma outra, mas bem menor e que só tem capacidade para passageiros, e não suporta veículos.
Nesse atual momento, o problema já é de conhecimento do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) que garante que as providências já estão sendo tomadas.
“A competência não é nem do Deracre, pois somos só o gestor da locação da balsa, e o responsável é o proprietário, mas ele imediatamente foi e deu toda assistência, contratou a empresa para resolver o problema”, explicou o diretor de portos e Aeroportos, Sócrates Guimarães.
Um problema que causa graves transtornos e que seria facilmente evitado se, para a travessia, já existisse uma ponte. “É muito triste a gente, as vezes, perder parentes e amigos porque as vidas são ceifadas as margens do rio Juruá nas balsas”, concluiu Ralph.
Agazeta.net com informações de Débora Ribeiro