Motoristas reclamam das péssimas condições da BR-364 e lentidão do DNIT

Os motoristas das empresas de ônibus e taxistas/lotação que fazem a linha dos municípios de Feijó/Tarauacá continuam reclamando da lentidão das frentes serviços na BR-364, principalmente no trecho de Sena Madureira/Rio Liberdade. Eles contaram que gastavam seis horas para chegar a capital acreana, mas agora o trajeto chega a durar sete horas por conta da buraqueira que se formou após o posto do Gaia (município de Manuel Urbano), em alguns trechos da chegada a ladeira do ‘Morro dos ‘Macacos’ nas imediações da ponte de Feijó e nos pontos críticos no Rio jurupari, chegada ao município de Tarauacá (Vale do Envira). “De Sena Madureira até chegar a rotatória de Manuel Urbano, agora a firma está estão enconstando as carradas de pedras para começar o serviço de tapa-buraco”, lamentou o taxista Marcus Vinícius Brasil de Souza.

Já os motoristas que trafegam pela rodovia federal que interliga o Vale do Acre ao Vale do Juruá, se queixam do estreitamento da pista, o comprometimento das cabeceiras de algumas pontes com a chegada do inverno amazônico, o desbarrancamento das encostas e a desobstrução de bueiros que ameaçar danificar as pistas. Os mais céticos temem a interrupção de alguns pontos cortados por igarapés que fazem parte da bacia hidrográfica dos Rios que desaguam por aquelas bandas. “O trecho do 72 para chegar em Sena próximo do Rio Antimari ficou bom, com o serviço de recuperação”, comentou outro taxista-lotação.

De acordo com a assessoria do direção nacional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), aguardam a sanção presidencial do orçamento da União deste ano, o contingenciamento do Ministério do Planejamento para saber os recursos destinados a recuperação das rodovias federais nos estados. Por enquanto, vão precisar de um prazo para falar do montante que será liberado a Superintendência do DNIT no Acre. Em 2021, cinco empresas foram contratadas para a operação tapa buraco nos cinco lotes entre o trecho de Sena Madureira a Cruzeiro do Sul. Cada empresa tinha até o fim do verão passado para restaurar os pontos mais críticos da rodovia, com a operação tapa-buraco, trabalho de drenagem nas encostas para evitar desbarrancamento, recomposição de encosta e aterros que permitam melhores condições de trafegabilidade no período invernoso.

Uma empresa de consultoria especializada na elaboração do projeto de restauração do trecho mais crítico da rodovia entre o município de Sena Madureira/Rio Liberdade, pois a restauração definitiva da BR-364 está orçada em torno de R$1,2 bilhão. A nova técnica de engenharia consiste, em uma camada de base ou sub-base obtida por compactação de agregados graúdos, uniformemente distribuídos, cujos vazios são preenchidos com agregados miúdos, pó-de-pedra, uniformemente distribuídos, inicialmente a seco e depois adensados com ajuda de água. Os pontos escolhidos ficam na altura do km-308, nas imediações do posto Equador em Manuel Urbano, o outro no trecho de Sena Madureira, com a ponte do Rio Purus, com um custo médio de R$3 milhões, por quilômetro.

Com informações Jornal A Tribuna