Mesmo com intervenção, Bocalom não assumirá salários atrasados dos trabalhadores do transporte coletivo

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Em meio a maior crise do sistema de transporte coletivo dos últimos tempos, a população de Rio Branco vive um dilema e acorda todo dia sem saber se terá ônibus passando em sua região.

O prefeito Tião Bocalom (PP) tentou amenizar o problema repassando R$ 2,4 milhões para as empresas quitar os débitos com empregados, acordo não cumprido e que foi um dos motivos para a intervenção no setor.

Diante da negligência de não colocar os coletivos para rodar no domingo (16) e segunda-feira (17), o prefeito resolveu assumir o sistema, desde o abastecimento a parte gerencial como todo enquanto aguarda a nova empresa que chegará para assumir a responsabilidade de transportar cerca de 15 mil usuários dia.

O diretor da RBTrans, Vilas Boas, gravou um vídeo na noite de segunda-feira (17), para pedir o retorno dos motoristas ao trabalho e afirmando que eles terão os empregos mantidos, mas que não a gestão não pode assumir a dívida dos passivos em atraso. Trocando em miúdos, os empregados que tem de um a três salários em atrasos, alguns férias, outros sem FGTS, INSS que estava sendo deixado de ser depositado pelos patrões, não terão a garantia de recebimento.

O movimento sindical promete mais uma manifestação na manhã desta terça-feira (19), para pedir uma solução imediata para o transporte coletivo da capital e também defender os direitos dos trabalhadores, abandonados pelas empresas.

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