Mesmo tendo prometido em campanhas, nas diversas vezes que se candidatou, que se eleito reduziria o número de cargos comissionados por considerar imoral, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), provou na tarde de quinta-feira (20) que mudou de ideia ao enviar para a votação uma reforma prevendo a criação de 150 cargos comissionados.
Vale lembrar que o número de cargos comissionados na gestão de Bocalom é maior do que nas gestões anteriores, incluindo as petistas que ele tanto crítica.
A Folha do Acre fez um levantamento e constatou que na gestão da ex-prefeita Socorro Neri (PSB), que fez um uma reforma para reduzir o número de cargos comissionados, o total de cargos era 356 cargos. Na gestão de Socorro havia 88 cargos a menos que na gestão de Marcus Alexandre (PT) que tinha 444 cargos comissionados.
Tião Bocalom superou os dois esquerdistas que ele tanto crítica e chegou ao total de 506 cargos comissionados, após a aprovação da reforma que foi a votação em caráter extraordinário na última quinta-feira.
Vale lembrar que os cargos vão de referência 1 a 9, que equivale a R$ 1.400 a R$ 9.100 reais e são de livre nomeação, ou seja, podem ser nomeados de acordo com interesses políticos.