Acre registra crescimento dos casos de zika vírus, pois pulou de 21 casos no ano passado para 205 novos casos com sorologia positiva no primeiro semestre deste ano. Esse arbovírus é responsável pelo desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, Síndrome de Guillain Barré, inclusive da microcefalia. Os sintomas são com manchas vermelhas em todo o corpo, olho vermelho, mas também pode causar febre baixa, dores pelo corpo e nas juntas de pequenas intensidades.
O aumento dos casos que coloca em risco a vida dos recém-nascidos, acendeu o sinal vermelho das autoridades acreanas para o controle do mosquito Aedys aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chikingunya. “Não registramos aumento dos casos de zica, mas percebemos um crescimento dos casos de dengue com sorologia positiva”, revelou a chefe da Vigilância Sanitária Municipal, Socorro Martins.
Informou que o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apontou uma queda dos nascedouros larvários nas caixas d’água, mas perceberam um aumento nos pequenos vasos de plantas, vasilhas dos cachorros e garrafas abandonadas nos quintais. “Devemos antecipar as campanhas educativas por conta do período chuvoso”, ponderou a gestora.
A Secretaria Municipal de Rio Branco (Semsa) conta com 150 agentes de endemias responsáveis pelo trabalho de prevenção nos pontos críticos da capital acreana. Assim que detecta a presença do mosquito da dengue, eles instalam as armadilhas de captura das fêmeas, como medida de prevenção para evitar a proliferação dos mosquitos da dengue. Em seguida, aplicam o inseticida (Espinisade) que elimina os ovos na fase inicial da larva.
Nos locais com elevado índice de mosquito por residência, os agentes de endemias usavam o fumacê nos terrenos baldios para controle da população do Aedys aegypt. As ações de prevenção visa, evitar o aumento dos casos de dengue e controle da zika vírus.
Com informações A Tribuna