A deputada federal Vanda Milani (Solidariedade-Ac) defendeu em suas redes sociais um olhar diferenciado para o homem da floresta. Ao parabenizar a mensagem do seu estado, o Acre, levada à COP26 pelo governador Gladson Cameli, ela disse que não é tarefa fácil quebrar paradigmas pelo desenvolvimento da Amazônia. “O maior desafio é equilibrar o crescimento econômico com equidade social e preservação do meio ambiente”, citou.
Para a deputada, o estado do Acre que já é referência mundial em sustentabilidade, vem se destacando nos últimos anos com projetos inovadores. Ela lembra a implantação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA), e fala do projeto Carreta Ambiental que percorre cidades interioranas realizando a quinta edição em Xapuri, terra de Chico Mendes.
“O projeto da Carreta Ambiental que é fruto de emenda parlamentar minha está até a próxima quarta-feira (10), em Xapuri, aproximando o estado do produtor rural, liberando dentro da legalidade e sem burocracias, outorgas e licenças ambientais, esse modelo chegou à COP26, envolve setoriais e órgãos controladores numa grande ação de educação ambiental”, acrescentou Vanda Milani.
Ainda de acordo a parlamentar, o superavit da balança comercial pelo terceiro trimestre consecutivo, mostra que o estado caminha no rumo certo ao implementar na agricultura novas safras como a soja, uma das responsáveis pelo crescimento econômico regional. Madeira e seus derivados voltaram a liderar exportações acreanas no mês passado, contribuindo com 41,2% do total. De janeiro a setembro de 2021, saldo positivo acumulado atingiu recorde de US$ 36,608 milhões.
“Todos esses setores dependem da política ambiental vigente, licenças que demoravam anos para serem liberadas, agora tem maior agilidade e contam com a fiscalização dos órgãos de controle. O secretário Israel Milani atende a um pedido do governador, de desburocratizar. Nesse momento de recuperação econômica, praticamente, pós-pandemia, o Brasil tem pressa em crescer, o Acre precisa gerar emprego e renda”, analisou.
Vanda Milani defendeu o homem que garante a floresta em pé, mas para ela, essa não é única saída para o mundo. Ela destaca a necessidade de se avançar na reciclagem do lixo. No Brasil 2,1% do total são reciclados, conforme dados do SNIS, um percentual muito pequeno, que poderia crescer bastante caso houvesse estímulo maior.
“Você tem alguns países, como Alemanha, Coreia do Sul e Suíça, já reciclam acima de 50% do lixo, de acordo com estudo da consultoria GO Associados. Vou continuar defendendo um olhar diferenciado para a Amazônia. Chegar a um entendimento sobre reduzir as emissões de gases do efeito estufa, evitando, dessa forma, o aumento da temperatura do planeta além de 1,5 grau Celsius até 2030, o que poderia levar a eventos catastróficos no futuro, é um avanço”, concluiu.