O deputado federal Leo de Brito (PT) afirmou na manhã desta sexta-feira (19), durante entrevista coletiva que concedeu no Sindicato dos Urbanitários, que o governo Bolsonaro está dando um verdadeiro ‘presente de grego’ aos quase 300 mil acreanos cortados do Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa família.
No Acre, segundo dados do próprio governo federal, 169.331 famílias eram atendidas por programa de renda do governo federal até outubro, a partir de novembro o número de famílias excluídas é de 78.968 mil, causando um impacto econômico anual de R$ 103.286,169,00.
“Um verdadeiro ‘presente de grego’ que o governo Bolsonaro está dando aos brasileiros, causando esse imenso impacto econômico em estados mais pobres como o Acre”, diz.
Léo de Brito diz que o Brasil pode sofrer uma verdadeira convulsão social diante da retirada dos benefícios sociais para um número tão alto de cidadãos.
“Teremos uma convulsão social com essa retirada de benefícios sociais diante do desemprego, inflação e estagnação econômica. Temos milhões de desalentados, sem qualquer perspectiva”, diz.
O deputado petista tem lutado contra as duras medidas do governo federal e já solicitou informações do Ministério do Desenvolvimento Social para saber quais medidas serão tomadas sobre o assunto.
“Nossa atuação no congresso tem sido muito em cima disso. Ingressei com um requerimento para saber qual a política que o governo federal terá a respeito destas pessoas. Serão milhões de pessoas afetadas e que não têm a mínima perspectiva de sobrevivência econômica”, diz.
No Acre, as medidas tomadas por Leo de Brito são de alertar governo estadual e municípios para que se preparem para o impacto social que as medidas terão e como poderão ajudar as pessoas.
“No Acre faremos chegar esses dados até o governo estadual e prefeituras, pois eles precisam ter uma estratégia para este problema. Essa situação é gravíssima. Não vamos nos omitir. Iremos lutar”, diz.
Vale frisar que os deputados petistas, incluindo Leo de Brito, ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal para que obrigue o governo federal a garantir algum tipo de renda aos menos favorecidos.