Segundo a enfermeira Gabriela Alves, ela está sem contato com a pequena Maria Flor, de 4 anos, desde o dia 7 de outubro, quando a menina foi levada da casa da avó materna pelo pai. Justiça estabeleceu prazo de 24 horas, que vence nesta quinta, para que a criança seja entregue à mãe
Mais um episódio triste envolvendo separação e o destino de uma criança foi registrado no Estado. Como no caso da influenciadora digital Ludmilla Cavalcante, que recuperou a guarda unilateral da filha, no mês passado, após um ano e meio separadas, o desaparecimento da pequena Maria Flor, de 4 anos, desde o dia 7 de outubro deste ano, também traz angústia à mãe, a enfermeira Gabriela Alves da Silva, que espera que o pai entregue a filha do casal o quanto antes e já mobiliza uma campanha nas redes sociais, pedindo ajuda para localizar a menina.
“Me separei há quatro meses. Tínhamos uma união estável há 9 anos. Ele nunca aceitou a separação. Ele levou minha filha no dia em que ela veio passar uns dias com a minha mãe, aqui em Rio Branco. Quando ele ficou sabendo, foi lá e levou a Flor. No dia, ele discutiu com minha mãe, uma senhora de 65 anos. Na cabeça dele, foi ela a razão da nossa separação”, conta Gabriela.
A enfermeira informou que chegou a registrar boletins de ocorrência e que tem um processo na Justiça de guarda compartilhada da criança. “Fora essa questão, nunca proibi ele de ter contato com ela. Sempre entendi que ele devia ver a Flor. A criança sempre ficou comigo, desde a nossa separação. Moro, atualmente, em Cruzeiro do Sul. Estou esses dias em Rio Branco para achar minha filha. Meu ex-companheiro é de Boca do Acre, Amazonas”.
Silva falou que está muito difícil ficar sem a filha, com a qual ela não tem contato há quase um mês. “Tá complicado, ainda mais que não sei onde ela está, o seu paradeiro. Sofro todos os dias. Saiu uma decisão favorável a meu favor. Foi estabelecido pelo juiz que ele tem que entregar minha filha no prazo de 24 horas, que vence nesta quinta-feira, 11. Vou aguardar, sei que o advogado dele já o informou sobre o prazo. Peço ajudar para encontrar minha filha. Quem tiver alguma informação sobre a Flor pode entrar em contato pelo telefone: (68) 99991-4648”.
Até a publicação desta matéria, a reportagem do site A Gazeta do Acre não conseguiu estabelecer contato com o pai, Dacir Espidola, ou com seu advogado.