Grupo acusado de matar e queimar motorista de aplicativo vai a júri popular

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Julgamento ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri, após ser adiado por duas vezes por falta de testemunhas. A vítima foi encontrada carbonizada dentro do carro na Estrada do Quixadá, em Rio Branco, em abril de 2018.

Os quatro acusados de matar e queimar o corpo do motorista da Uber Arthur da Silva Melo, de 26 anos, vão a júri popular nesta quinta-feira (18). O julgamento ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco, após ser adiado por duas vezes.

A vítima foi encontrada carbonizada dentro do carro na Estrada do Quixadá, em Rio Branco, em abril de 2018.

Entre os réus estão Sávio Jó Lima, Sidney da Silva, Iara Soares Mendes e Kennedy dos Santos. Conforme a Justiça, além dos quatro réus, três testemunhas devem ser ouvidas no júri, que começa às 8h30. Segundo a Justiça, os quatro acusados estão soltos.

O advogado de Kennedy dos Santos, João Figueiredo Guimarães, de 74 anos, foi preso no mês passado ao tentar entrar com quase meio quilo de drogas, possivelmente maconha e cocaína, no Complexo Penitenciário de Rio Branco. Por conta disso, segundo a Justiça, a juíza Luana Campos deve passar a defesa do réu para um dos advogados dos demais acusados.

O julgamento tinha sido marcado inicialmente para ocorrer no dia 1º dezembro do ano passado, mas foi adiado por ausência de testemunhas. Depois, foi remarcado para o dia 21 daquele mês e voltou a ser adiado porque o delegado que seria ouvido como testemunha não compareceu.

Denúncia

Sávio Lima chegou a ser considerado foragido, mas acabou preso no início de maio de 2019 quando tentava sair de Rio Branco com droga. Segundo as investigações, Lima contou com a ajuda do irmão, Sidney Silva, e da namorada, Iara Mendes, na execução do crime. Além deles, Kennedy dos Santos é quem dirigia o carro.

Sidney da Silva, Sávio Lima e Iara devem ser julgados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já o réu Kennedy dos Santos foi pronunciado por ocultação de cadáver.

Arthur Melo levou um tiro na cabeça antes de ser queimado dentro do carro. Na época, o delegado responsável pelo caso, Cristiano Bastos, falou que a vítima foi queimada ainda quando estava viva.

A Uber chegou a enviar ao g1 uma nota na época do crime lamentando a morte do motorista. “Atuava como motorista parceiro, mas, pelas informações obtidas, não estava usando a plataforma no momento do crime. Portanto, o crime não tem qualquer relação com sua atividade pelo aplicativo”, resumiu.

G1

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