Fome ronda mais de 90 mil famílias acreanas que podem ficar sem Bolsa Família no final do ano

Cerca de 90.230 famílias assistidas pelo Programa do Bolsa Família (PBF) es- tão bastante apreensivas, porque elas não sabem se vão receber o benefício deste mês. O programa assistencial injeta mais de R$ 200 mil na economia acreana todos os meses, pois cada família contem- plada recebe uma média que va- ria entre R$ 200,00 ou R$ 300,0; R$ 700,00 ou R$ 800,00.

“Os Estados estão aguardando um posiciona- mento do Ministério da Cidada- nia se o novo benefício do Au- xílio Brasil começa a ser pago na terceira semana desse mês, como acontecia com o Bolsa Famílias que era depositado nos últimos 10 dias úteis de cada mês”, observou a coordenadora do programa no Estado Lidiane Moreno.
A gestora do PBF esclareceu que com o fim do programa as- sistencial, as famílias passam a receber o novo auxílio do gover- no federal, conforme os critérios estipulados pelo Ministério da Cidadania. O benefício anterior levava em conta o quantitativo de crianças e adolescentes e a renda per capita da família em situação de vulnerabilidade so- cial. A capital acreana desponta com 26.230 famílias assistidas pelo programa social, seguido de Cruzeiro do Sul que contabiliza- va 10.317 contemplados.

O município Tarauacá tinha 7.261 beneficiários do programa social, enquanto de Feijó e Jordão contabilizavam 4.925 famílias assistidas pelo programa social do MC. Os demais municípios acreanos estão assim distribuídos: Acrelândia, com 1.791 famílias; Assis Brasil, com 1.414; Brasileia, com 3.340; Bujari, com 1.363; Capi- xaba, com 1.400; Epitaciolândia, com 1938 beneficiários; Mâncio Lima, com 3.214; Manoel Urbano, com 1.727; Marechal Thaumatur- go, com 2.770; Plácido de Castro, com 1.631; Porto Acre, com 2.636; Porto Valter, com 1.501; Rodrigues Alves, com 2.574; Santa Rosa do Purus, com 1.126; Sena Madureira, com 6.869 contemplados; Sena- dor Guiomard, com 4.051e Xapu- ri, com 2.090 famílias assistidas pelo Programa Bolsa Família.