terça-feira, 22 abril 2025

China pede que pessoas estoquem comida em meio a nova onda de Covid

Redação Folha do Acre

Mesmo com números baixos de infecção, país mantém estratégia de tolerância zero em relação ao coronavírus

Por conta do surgimento de novos casos de Covid-19, o governo central da China solicitou aos cidadãos que estoquem comida e suprimentos de necessidades diárias e para emergências. Também ordenou às autoridades que tomem providências para garantir o fornecimento apropriado de alimentos durante esse período.

No comunicado divulgado à população por meio da internet, as autoridades chinesas não deixam claro se a medida seria uma precaução contra eventual desabastecimento causado pela imposição de restrições sanitárias que dificultam o transporte de carga no país. Nas redes sociais, usuários disseram que o aviso também poderia estar relacionado com as tensões diplomáticas do país com Taiwan.

De qualquer forma, assim que o comunicado do governo foi publicado, chineses saíram em uma corrida para estocar arroz, óleo de cozinha e sal. A imprensa local também publicou listas de itens recomendados para estocar em casa como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas. Essa resposta dos cidadãos, porém, fez com que a imprensa estatal tentasse acalmar a população nesta terça-feira 1. Segundo o jornal Economic Daily, o objetivo do aviso governamental era “garantir que os cidadãos não fossem pegos de surpresa se houvesse um lockdown em sua região.

Vale lembrar que a China adota uma estratégia de tolerância zero em relação à Covid-19 com protocolos cada vez mais rígidos, como o fechamento de fronteiras, lockdowns e longos períodos de quarentena mesmo os números de infecções sendo relativamente baixos. Uma das preocupações da capital chinesa é a proximidade das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que começa no dia 4 de fevereiro de 2022.

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