China pede que pessoas estoquem comida em meio a nova onda de Covid

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Compras no mercado de Wuhan Getty Images/Getty Images

Mesmo com números baixos de infecção, país mantém estratégia de tolerância zero em relação ao coronavírus

Por conta do surgimento de novos casos de Covid-19, o governo central da China solicitou aos cidadãos que estoquem comida e suprimentos de necessidades diárias e para emergências. Também ordenou às autoridades que tomem providências para garantir o fornecimento apropriado de alimentos durante esse período.

No comunicado divulgado à população por meio da internet, as autoridades chinesas não deixam claro se a medida seria uma precaução contra eventual desabastecimento causado pela imposição de restrições sanitárias que dificultam o transporte de carga no país. Nas redes sociais, usuários disseram que o aviso também poderia estar relacionado com as tensões diplomáticas do país com Taiwan.

De qualquer forma, assim que o comunicado do governo foi publicado, chineses saíram em uma corrida para estocar arroz, óleo de cozinha e sal. A imprensa local também publicou listas de itens recomendados para estocar em casa como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas. Essa resposta dos cidadãos, porém, fez com que a imprensa estatal tentasse acalmar a população nesta terça-feira 1. Segundo o jornal Economic Daily, o objetivo do aviso governamental era “garantir que os cidadãos não fossem pegos de surpresa se houvesse um lockdown em sua região.

Vale lembrar que a China adota uma estratégia de tolerância zero em relação à Covid-19 com protocolos cada vez mais rígidos, como o fechamento de fronteiras, lockdowns e longos períodos de quarentena mesmo os números de infecções sendo relativamente baixos. Uma das preocupações da capital chinesa é a proximidade das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que começa no dia 4 de fevereiro de 2022.

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