Um estudo Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2019 divulgado nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, diz que no Acre, apenas 17 de 100 empresas sobrevivem dez anos depois de abertas. Logo no primeiro ano, a taxa de sobrevivência é de 68%.
Os dados apontam que o Acre ocupa a 2ª colocação no ranking nacional de empresas, perdendo apenas para o vizinho Amazonas. No País, o cenário é parecido: depois de mostrar cinco saldos negativos, de 2014 a 2018, a diferença entre o número de empresas entrantes e encerradas foi positiva em 2019, chegando a 290,9 mil. Parte deste saldo positivo pode estar relacionado ao fato de que, em 2019, a Demografia das Empresas, que tem como base de dados o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), passou a incorporar também as informações do eSocial, em um processo de substituição gradativa dos dados da RAIS.
No plano nacional, a taxa de entrada de empresas em 2019 foi de 20,2% (ou 947,3 mil), sendo 15,5% de novas empresas (ou 726,5 mil) e 4,7% de reentradas (ou 220,8 mil). A taxa de saída ficou em 14,0% (ou 656,4 mil empresas).