Carlos Gomes é acusado de cuspir e espancar mulher trans; ex-candidato se defende: “narrativa fantasiosa”

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O assistente social e ex-candidato a prefeito de Rio Branco pela Rede Sustentabilidade, Carlos Gomes, é acusado de ter cuspido e espancado Michele Queiroz, mulher trans conhecida por defender as causas LGBTQIA+ no Acre. A confusão teria acontecido no último sábado (3) no Mercado do Bosque.

Michele alega que ao ir ao banheiro acabou passando pelo agressor que sem falar nada a cuspiu e foi aí que iniciou-se a confusão.

“Ele parecia transtornado, fora de si, muita gente segurou ele e virou uma confusão. Muita gente me protegeu, nisso ele conseguiu me derrubar no chão. Eu caí e quando isso aconteceu ele me chutou e me machucou”, contou em entrevista divulgada pela imprensa local.

Procurado pela Folha do Acre, Carlos Gomes afirma que também foi agredido, que registrou um Boletim de Ocorrência, já foi ouvido pela polícia e que seu advogado está acompanhando o desenrolar do caso na Justiça.

“De fato houve uma confusão no Mercado do Bosque, levei um tapa dessa pessoa enquanto passava pelo local. Retornei para questionar o motivo, houve um princípio de confusão, me retirei do Mercado do Bosque, registrei um boletim de ocorrência e estou com o advogado acompanhando o caso”, disse.

Tachado como transfóbico nas redes sociais, ele se defende alegando que repudia qualquer forma de discriminação e preconceito. Ele diz, ainda, que essa narrativa não passa de uma fantasia.

“Não me omiti e nem fugi das minhas responsabilidades, sem mais, reafirmo meu total repúdio a quaisquer formas de discriminação a orientação sexual e identidade de gênero. E refuto essa narrativa fantasiosa”, disse.

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