O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), assinou na manhã desta segunda-feira, 18, no auditório da Federação de Indústrias do Acre (Fieac), o decreto que permite a redução da tarifa de R$ 4,00 para R$ 3,50 do transporte coletivo da capital.
No evento, o prefeito afirmou que enquanto muitas prefeituras aumentam a tarifa do transporte coletivo, Rio Branco é a única que diminuiu o preço da tarifa.
“Esse momento a gente iniciou em 2008, quando eu disse que a passagem de ônibus em Rio Branco era muito cara. Esse momento vai ficar marcado na história de Rio Branco”, afirmou.
Em entrevista à imprensa, o gestor afirmou que a redução da tarifa em contrapartida por um subsídio de R$ 2,4 milhões ao sistema de transporte coletivo é abrir a tão propalada ‘caixa preta’ do sistema.
“Isso que estamos fazendo hoje é abertura da caixa preta. Alguém, algum dia, quem pagava a gratuidade, que é decreto do governo federal. Quem paga essa conta? O usuário. Não é justo que aquele usuário pague a passagem, que o governo federal disse que era gratuito. Nenhum empresário vai transportar alguém de graça”, afirmou.
Acerca das críticas ao sistema, o gestor afirmou que a Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBtrans) já aplicou mais de R$ 2 milhões em multas às empresas do transporte coletivo da capital em razão de atrasos nas linhas de ônibus, mas salientou que a gestão busca outras alternativas em meio à crise da Covid-19.
“A RBtrans aplicou mais de R$ 2 milhões em multas nas empresas por não cumprirem horário, só que em momentos de crise a nível nacional do transporte coletivo, fica até difícil. O que a gente pode fazer é a redução da passagem e correr atrás das outras soluções, que é ter ônibus mais novos com ar condicionado, se possível ônibus elétricos e essa linha que temos que trabalhar”, salientou.