Ambientalista defende manejo do pirarucu no Acre

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O gestor de projetos do escritório regional da WWF-Brasil Moacyr Araújo Silva, disse que há três anos os pescadores acreanos não fazem manejo do pirarucu nos lagos dos municípios de Manuel Urbano e Feijó. Destacou que uma seca no verão de 2018 impediu que os pescadores da Colônia de Feijó chegasse até as cabeceiras do Rio Envira para captura do bacalhau da Amazônia. “A última pescaria rendeu uma produção de 2,5 toneladas de pescado”, revelou.

Moacyr esclareceu que cabe a Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac) autorizar a retomada de manejo do pirarucu. Observou que o Acordo de Pesca precisa do licenciamento ambiental para a retomada da atividade econômica no Vale do Purus e Vale do Envira. Com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS) a Organização Não-Governamental conseguiu mapear os lagos com GPS e fazer o inventário populacional da espécie nativa da região Amazônica. “Os recursos do Fundo da Amazônia foram fundamentais para viabilizar o manejo do pirarucu naquela região”, revelou.

A produção de pescado de manejo no estado é bastante pequena, em comparação com a atividade dos pescadores nos estados de Rondônia, Amazonas e Pará. Os pescadores envolvidos na atividade econômica comercializava o filé do bacalhau da Amazônia por R$30,00, enquanto o quilo da manta salgada chegava em torno de R$23,00. “Deparamos com um obstáculo na hora da comercialização do pescado, porque as famílias não contavam com um frigorífico para colocar o filé do pirarucu nas redes de supermercados da capital acreana”, lamentou o ambientalista.

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