Servidores da Educação param por 24 horas em Tarauacá

A paralisação está programada para iniciar na próxima segunda-feira (dia 04 de outubro) a principal pauta de reivindicação da categoria é o pagamento do piso nacional do magistério, pagamento do quinquênio e de ações judiciais transitadas em julgado, reposição salarial, abono salarial, reajuste do auxilio alimentação e demais.

Destacamos ainda o não cumprimento da Lei do Fundeb em que se deve gastar 70% com pessoal, e a prefeitura mesmo tendo pago metade do 13º dos servidores, só havia gasto em torno de 50%. E, portanto, há recurso, só de superávit nos primeiros oito meses de 2021 comparado com o mesmo período de 2020, tem mais de 7 milhões em conta.

Em conversa com os gestores escolares, estes alegam, que os protocolos de segurança sanitários em virtude da Covid-19, para início do ano letivo presencial não estão sendo seguidos à risca, e que não há condições de reinicio do ano letivo.

Após meses de tentativa de negociação com a prefeitura, os profissionais da educação deliberaram em assembleia geral realizada nesta terça-feira (28), no auditório da entidade, decretaram greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (04), data em que a SEME havia anunciado o inicio do ano letivo semipresencial.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município professor Lauro Benigno, que disse haver uma expectativa da categoria em ver seus anseios atendidos por parte da prefeitura, tendo em vista que a SEME havia marcado uma reunião que iria acontecer na cidade de Rio Branco, no dia 27 de setembro, em que seria apresentada uma proposta de ganho salarial aos Trabalhadores em Educação. Fomos informados via telefone, que a reunião não aconteceria mais, e que a prefeitura não teria nada o oferecer este ano aos trabalhadores em educação, e que solicitavam uma assembleia com a categoria para o mês de novembro. “consideramos um desrespeito com a categoria, que foi o cancelamento da reunião que fora marcada e sugerida pela própria SEME”. Acreditamos não haver interesse da prefeitura em melhorar a situação salarial dos trabalhadores em educação e no dia de hoje após apresentação do e-mail da SEME, a categoria decidiu unanimemente pela paralisação de advertência nesta quarta–feira (29), onde os trabalhadores sairão em caminhada munidos de cartazes e faixas até a prefeitura e a Secretaria de Educação, onde será feito um ato público em frente a estes órgãos, e, a partir de segunda-feira (04) será GREVE GE-RAL até que a prefeitura apresente uma proposta que valorize os profissionais da Educação. A proposta de uma greve neste período pode interferir significativamente no decorrer do ano letivo de 2021, onde sequer foi iniciado presencialmente.

(Sinteac)