Rajadas de vento que causaram destruição em Rio Branco chegaram a 70 km/h, estima pesquisador

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As rajadas de vento que causaram destruição em Rio Branco, nesta sexta-feira (24), chegaram a 70 km/h. A estimativa é do pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac), Alejandro Fonseca,.

“Esses ventos que ocorreram nesta sexta são capazes de destelhar casas e derrubar estruturas. Foi uma chuva muito rápida, mas, muito intens. A ventania se estendeu por vários lados da cidade, na parte alta, Estação Experimental, entre outros bairros, foi bastante abrangente”, disse o especialista.

Pela segunda vez esta semana, um forte temporal atingiu a capital. A tempestade causou destruição em vários pontos. A chuva começou por volta 15h30. Imagens que viralizaram nas redes sociais mostram os estragos deixados pela chuva.

Além da queda de árvores, a cobertura do estacionamento de um supermercado desabou em cima de carros, houve destelhamento de lojas, salas do Pronto Socorro da capital ficaram alagadas, vidros foram quebrados e alguns bairros estão sem energia elétrica.

O g1 entrou em contato com a Defesa Civil Municipal e foi informado que o órgão está em atendimento. A Energisa disse que faz o levantamento das ocorrências, mas que deslocou todas as equipes disponíveis para atender os chamados.

A direção do PS informou que nenhum paciente foi atingido. Os danos ocorreram no prédio novo da unidade e duas paredes de vidro quebraram. A direção explicou ainda que chegou a entrar água na UTI, mas a situação foi resolvida antes que algum paciente fosse afetado. Já no prédio antigo da unidade, parte do teto foi arrancado e a mobília ficou encharcada.

Sobre o ocorrido no hospital, a diretora Carolina Pinho, disse confirmou que nenhum paciente precisou ser retirado do leito, mas o temporal causou alvoroço e correria na unidade. Computadores e outros eletrônicos foram retirados para nãos serem danificados. Porém, mobílias ficaram encharcadas.

“Salas de emergência e traumas não foram afetadas, onde temos pacientes graves. A parte da parede de vidro é o andar onde tem UTI, mas os pacientes não foram afetados. Porém, entrou água por baixo no chão, escorreu água para dentro da UTI, mas não impactou nos pacientes. Na observação, como o vento foi muito forte, entrou água pelas janelas, mas também não afetou os pacientes, só causou um alvoroço”, lamentou.

G1

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