A União de Moradores das Associações de Rio Branco (Umarb), fundada em 1987, vem enfrentando um processo de desmonte e cerceamento de liberdade em conversas com o Executivo municipal. A informação é do presidente da entidade, Jorge wendeson Vieira Cavalcante, o “Nego”.
Para destruir o movimento comunitário, segundo Jorge Vieira, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), estaria trabalhando através de Clendes Vilas Boas, diretor na RBTrans, a criação de movimentos paralelos formado apenas por simpatizantes da atual gestão.
“É um movimento de enfraquecimento, eles criam entidades paralelas, não nos recebem, não respondem ofício. Nada. Nos tiram completamente das discussões jogando fora a experiência de uma entidade de 34 anos”, disse.
Segundo Jorge Vieira, um dos principais articuladores de Bocalom dentro das comunidades é Clendes Vilas Boas, que é lotado como diretor da RBTrans.
“Não o vejo cuidando do transporte coletivo, vejo ele sempre querendo criar novas associações. Atualmente o prefeito só recebe as pessoas dessas novas e irregulares associações”, frisou.
Vilas Boas afirmou à Folha do Acre que não está trabalhando para o enfraquecimento da Umarb e alegou que sua presença nas comunidades é em nome da RBTrans.
“É normal essa especulação de achismo. A Umarb não se enfraquece com as minhas atitudes de atender bem aos comunitários, os presidentes de associações. Quanto às minhas autuações nos bairros, nas linhas de ônibus, faz parte das atribuições do cargo”, justifica.