Preço médio da gasolina sobe pela quarta semana consecutiva no Acre

Preço máximo da gasolina chega a R$7,130 em alguns municípios do Estado. A média do preço no Acre ainda fica acima da nacional, que agora subiu para R$ 6,059 o litro.

Desde 15 de agosto deste ano, o preço médio da gasolina comum no Acre vêm aumentando a cada semana, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Dentro do período de um mês, o preço médio subiu de R$6,450 para R$6,485, com base valores cobrados em 39 postos de gasolina do estado.

Hoje, o preço mínimo da gasolina no Acre é de R$6,240, mas, em alguns lugares, o acreano chega a pagar R$7,130 pelo litro, como em Cruzeiro do Sul.

Em nível nacional, o preço médio da gasolina subiu pela sexta semana, aumentando 0,86% em comparação à semana anterior nos postos do país.

Mesmo com o aumento em todo país, a média do preço no Acre ainda fica acima da nacional, que agora subiu para R$ 6,059 o litro.

Apesar de não apresentar um aumento consecutivo, o diesel também teve aumento se compararmos o preço de 15 de agosto com o de 11 de setembro. Na primeira semana, a média estava de R$5,963 o litro, chegando a subir três centavos na semana seguinte e cair na próxima. Entretanto, encerrou o período com R$5,978 o litro.

Em nota, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) afirmou que os preços obedecem as regras do livre mercado e que os constantes reajustes anunciados pela Petrobras, a cotação do dólar, o preço do petróleo e o frete interferem no valor final para o consumidor.

“Quando há um aumento na Refinaria, esse novo preço é repassado para as distribuidoras. Os postos compram das distribuidoras. Cada estabelecimento pratica o preço de acordo com seu custo de compra e operacionalização”, explica a nota assinada pela presidente do Sindicato,Karyenne Machado.

Confira a nota na íntegra:

O Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre, SINDEPAC, esclare que os preços dos produtos no comércio do estado obedecem as regras do livre mercado.

Dessa forma, o Sindepac não opina ou estipula sobre os preços que serão praticados nas bombas. Os constantes reajustes anunciados pela Petrobras, a cotação do dólar, o preço do petróleo e o frete interferem no valor final para o consumidor.

Quando há um aumento na Refinaria, esse novo preço é repassado para as distribuidoras. Os postos compram das distribuidoras. Cada estabelecimento pratica o preço de acordo com seu custo de compra e operacionalização.

Karyenne Machado
Presidente do Sindepac

Fonte: A Gazeta do Acre