Leo de Brito quer saber se governo federal utilizou recursos públicos para conspirar contra poderes

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Em sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), realizada na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 15, o deputado federal Leo de Brito (PT) solicitou informações à Secretaria de Governo da Presidência da República sobre a realização de duas reuniões no Palácio do Planalto, ocorridas em agosto, que teve a participação de investigados por organizar manifestações antidemocráticas no último dia 7 de setembro.

Para Leo, há uma nuvem nebulosa pairando entorno do episódio e há situações que denotam uma conspiração.

O parlamentar acreano também requereu informações ao ministro Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, sobre os gastos do presidente Jair Bolsonaro para participar dos atos em Brasília e São Paulo e ainda, informações à Secretaria de Governo da Presidência sobre a realização de reunião de Bolsonaro com o senador americano Mike Lee, na véspera do dia 7 de setembro.

“Embora o presidente Bolsonaro tenha sofrido uma derrota das instituições, precisando chamar Michel Temer para fazer aquela carta, no qual ele declara que estava no “calor das emoções” quando chamou um ministro do STF de canalha e estava insuflando a massa para invadir o STF, para desestabilizar as instituições, os poderes da República. Diante disso, a comissão não pode se furtar de investigar o que aconteceu naquele movimento”, acrescenta.

A solicitação de Leo de Brito ocorre no mesmo dia que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que vai investigar se os atos de 7 de setembro foram financiados e, se foram, quem os financiou.

“Duas reuniões que foram realizadas no Palácio do Planalto nos dias 10 e 11 de agosto. Essas audiências foram reportadas pela imprensa e registradas na agenda oficial da Secretaria de Articulação Social. Foram reuniões com pessoas que estavam ligadas a quem estava liderando as manifestações. Queremos saber se numa agenda oficial estavam tentando promover conspiração contra os poderes da República”, finaliza o parlamentar acreano.

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