Indicados de vereadores que derrubaram impeachment de Bocalom devem ser nomeados na Emurb e terceirizadas

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O jornal Ac24horas publicou reportagem sobre um possível acordo entre vereadores que ajudaram a vetar o pedido de impeachment do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), e a equipe do Executivo municipal.

De acordo com a reportagem, tirando os vereadores Emerson Jarude (MDB) e Michelle Melo (PDT), todos os demais vereadores tiveram conversas com articuladores do prefeito Tião Bocalom ás vésperas da votação na Câmara que decidiu derrubar a abertura do processo de impeachment do prefeito.

Ainda segundo o jornal, parte dos vereadores teria pedido cargos para acomodar seus cabos eleitorais em troca de apoio para evitar o impeachment. O pedido teria sido aceito pelo prefeito.

“Com a votação se aproximando, secretários próximos a Bocalom resolveram manobrar e encaixar os indicados em dois lugares que não chamassem tanta atenção do público e não passasse pelo Diário Oficial: A Empresa Municipal Urbanização de Rio Branco e uma empresa terceirizada de grande porte que presta serviços ao município”, diz trecho da reportagem do Ac24horas.

A reportagem diz ainda que os indicados dos vereadores já teriam chegado na Emurb para trabalhar bem antes do dia da votação. Inclusive, servidores antigos tiveram que ser demitidos para poder acomodar os novos comissionados.

Versão da Emurb

O diretor-presidente da Emurb, José Assis Benvindo, negou que as novas nomeações são de indicados dos vereadores.

“Não, não é verdade, as nomeações são feitas por necessidade de melhoria na administração da empresa, hoje temos contrato de manutenção nas vias urbanas nos níveis de drenagem, execução e recuperação de pavimento e demais atividades nesta linha. Temos contrato com a recuperação e abertura de tais de toda malha viária do município, para tanto preciso de uma equipe de colaboradores comprometidos. Quanto a demitir alguém para criar espaço te garanto que não temos essa necessidade e nem seria mal caráter a ponto de fazer isso. Os funcionários desligados, foi motivado por não se enquadrarem na linha de trabalho da nova gestão da Emurb, uma empresa”, disse.

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