Incoerência
A sessão de terça-feira (31) da Câmara de Rio Branco foi vergonhosa. Não pelo fato dos vereadores terem votado contra o pedido de impeachment do prefeito Tião Bocalom, mas sim pelos controversos discursos feitos após acordos ocorridos na surdina.
Contra, mas nem tanto
A maioria dos vereadores que usou a tribuna da Câmara reconheceu que Bocalom menospreza os parlamentares. Arnaldo Barros chegou a dizer que enviou mais de 100 indicações que não foram atendidas, mas mesmo assim votaram contra o impecheament.
Acordos
Mais vergonhoso do que a contradição dos discursos foi saber que alguns vereadores fecharam acordos com representantes do prefeito. Acordos feitos na noite anterior e que surtiram efeito na votação.
Descobriram o poder do parlamento
Para algumas coisas serviu esse pedido de impeachment. A primeira dela foi o fato que os vereadores se deram conta apenas agora que são parlamentares com poderes e que, sim, o prefeito precisa deles.
Não pode desdenhar
Outro sim, esse episódio também serviu para que o próprio prefeito entenda que não administra nada sozinho, que Rio Branco não é o quintal da sua casa e, tampouco, que pode desdenhar de vereadores.
Jarude e Michelle
No entanto, no ‘frigir dos ovos’, apenas os vereadores Emerson Jarude e Michelle Melo votaram pela admissibilidade do pedido de impeachment de Bocalom.
Vergonha alheia
A propósito, um dos discursos mais vergonhosos foi o do vereador Adailton Cruz.
Charlene Lima e Marcia Bittar
O governador Gladson Cameli participou de um almoço com a presidente estadual do PTB, Charlene Lima, e a pré-candidata ao Senado, Marcia Bittar.
Não brinca em serviço
Marcia tem andando os quatro cantos do Acre em pré-campanha. Quem conhece a moça sabe que ela não brinca em serviço.
Bom dia a todos