Célio Gadelha diz que vai recorrer da decisão e afirma que nunca comprou voto

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O vereador Célio Gadelha – MDB, disse que vai recorrer da decisão e, em nenhum momento comprou votos e vai garantir sua cadeira de vereador assim que o caso foi analisado por cortes superiores.

Essa foi a resposta do parlamentar depois da decisão da cassação do seu mandato que saiu no final da tarde dessa terça-feira (29). O Juiz da primeira zona eleitoral, Gilberto Matos de Araújo, decidiu ainda que Célio, fique inelegível por 8 anos. Os 1.293 votos que o vereador obteve na eleição do ano passado foram anulados.

No dia 4 de dezembro do ano passado, 19 dias após o primeiro turno da eleição, a Polícia federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do vereador. Pesava contra ele a acusação de compra de votos. O irmão do parlamentar teria participado de uma reunião em uma empresa de atacados da cidade e distribuído dinheiro junto com material de propaganda.

Câmeras do circuito interno de segurança flagraram os momentos da entrega dos santinhos recheados. Durante o cumprimento do mandado de busca foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro embaixo de uma escada na residência do vereador. Eram várias cédulas de R$ 50,00.

Para o magistrado, as imagens comprovam que houve o abuso do poder econômico e a captação do voto de forma ilícita.

Em sua defesa Célio Gadelha, disse que não cometeu crime algum e não estava presente na hora em que as imagens mostram a “possível compra de votos”. Só que para o Juiz, não existem dúvidas de que o irmão do parlamentar representava o candidato naquele momento.

Enquanto recorre da decisão de primeiro grau, Célio Gadelha, continua na cadeira de vereador e caso perca a causa nas cortes superiores quem assume é João Marcos Luz, atualmente diretor da RBtrans.

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