Atos pró-impeachment ganham fôlego e manifestação ocorre dia 12 de setembro

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Passados os atos pró-Bolsonaro do Sete de Setembro, grupos outrora aliados do presidente se articulam para ir às ruas contra Jair Bolsonaro, a favor do impeachment e “em defesa de uma terceira via”. O principal deles, o Movimento Brasil Livre (MBL) tem agendado para o domingo (12) um ato de rua na Avenida Paulista, em São Paulo, no qual são esperados, dentre outros nomes, os presidenciáveis Simone Tebet (MDB-MS), senadora, Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senador, e um dos fundadores do Novo, João Amoedo.

Durante o Sete de Setembro o presidente Jair Bolsonaro buscou mostrar força política para uma possível reeleição. Diante de apoiadores, tanto em Brasília, quanto em São Paulo, falou contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e especialmente o Ministro Alexandre de Moraes. As declarações contribuíram para acentuar um afastamento do Centrão e, até mesmo, movimentar negativamente o mercado financeiro que amanheceu com alta do dólar e queda na bolsa.

“Este é o grande objetivo da manifestação, especialmente depois dos atos de ontem. Na nossa leitura, a gente vê que o governo federal ficou enfraquecido por conta dos atos e partidos da base como PSDB, PSD, MDB e Solidariedade já sinalizam a favor do impeachment, o que demonstra a criação de um ambiente político para a pauta, o que é extremamente importante. Também é importante que a manifestação popular crie corpo”, disse o vereador Rubinho Nunes, da cidade de São Paulo, conhecido como “advogado do MBL”. Ele integra o PSL, antigo partido do presidente.

Um dos principais articuladores do MBL, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), acredita que os atos do Dia da Independência deixaram Bolsonaro “mais perto da cadeia”. “Todo o dinheiro – público, inclusive -, mobilização e gritos patrióticos fizeram Bolsonaro perder deputados da sua base mais fiel e ressuscitaram a possibilidade de cassação via Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, disse.

São aguardos também nomes mais próximos à esquerda, tanto de políticos como o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), quanto de celebridades como o artista Tico Santa Cruz. A expectativa é formar uma frente ampla. “Temos a expectativa de que o Tico Santa Cruz esteja conosco. Também estamos conversando com outras figuras do parlamento”, comentou o vereador Rubinho.

 

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