Aluno da PM diz que foi forçado a assinar seu termo de desistência do curso de formação após desmaiar

O ex-aluno da Polícia Militar do Acre, Reginaldo Ribeiro da Silva, afirmou em denúncia feita ao site Folha do Acre na manhã de segunda-feira (13) que foi forçado a assinar seu termo de desistência do curso de formação no dia 02 de setembro, que o fez em momento em que não estava bem e que aconteceu um aproveitamento da sua debilidade momentânea.

Reginaldo afirma ter desmaiado após horas no sol quente sem uso de gorro, que foi impedido de usar e que ao despertar do desmaio foi obrigado, através de pressões psicológicas, a assinar o documento.

“Todos os alunos estavam com a proteção do gorro, menos eu. Tive dois desmaios, um pela manhã e outro a tarde. A tarde só lembro da minha vista escurecer e me recordo de está retornando aos gritos de: pede para sair, pede para sair, assinar aqui. Eu estava atordoado e assinei, mas eu não estava bem, não estava em minhas plenas faculdades mentais e fui forçado”, diz.

O ex-aluno PM diz que lutará pela vaga na Justiça já que administrativamente não obteve resposta e a portaria com seu desligamento foi publicado no dia 08 de setembro.

“Vou à jJustiça, quero a minha vaga que tanto lutei para conseguir. Assinei aquele documento sob pressão e em um momento em que não estava bem”, diz.

O subtenente Marcelo, um dos responsáveis pelo curso de formação, afirmou que foi aberto um inquérito e o caso está sendo apurado.