Sesacre encaminha 140 amostras para saber se variante Delta circula no Acre

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O médico biologista Andreas Stocker, gerente / técnico do Centro de Infectologia Charles Mérieux, disse que não descarta a hipótese que a nova variante Delta (indiana) já esteja circulando pela região da Amazônia Ocidental, mas precisa acompanhar o cenário no Estado por quatro a seis semanas para fazer uma previsão com segurança. Desde o mês passado que o estado registra uma desaceleração da variante de Manaus, responsável pela segunda onda da pandemia no Acre que matou mais de mil pessoas no primeiro semestre deste ano, enquanto no ano passado a primeira onda originária da Europa matou quase 770 vítimas. “Não temos como prever a chegada da terceira onda, mas deve chegar ocorreu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro”, revelou.

Dr. Andreas informou que para a população atingir a imunidade de rebanho precisará de uma terceira dose dos imunizantes anticovid disponibilizados pelo governo federal. Revelou que o aumento de novos casos de covid- 19 poderá ser o primeiro sinal da chegada da nova variante do vírus mutante.

Com a transmissão comunitária da variante indiana na região Sudeste, Centro-Oeste e do Nordeste, a sua chegada a região será apenas questão de tempo. Observou que a população foi imunizada na Inglaterra com a vacina Astrazeneca, o que não impediu que os ingleses contraíssem a nova variante indiana, agora o governo da Espanha e da França lutam para controlar a terceira onda da pandemia. “A população precisa continuar usando máscara de proteção, usar álcool gel e evitar aglomerações para não contrair a nova variante Delta”, declarou.

O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Gabriel Mesquita emitiu uma nota informando que o Acre não registrou nenhum caso da nova variante indiana. Esclarecendo que as 140 amostras encaminhada ao Instituto Evandro Chagas e ao Instituto de Tecnologia no Rio de Janeiro (parceria com o Laboratório Merieux) faz parte de um procedimento para verificar as variantes que estão circulando no estado.

“As amostras encaminhadas aos laboratórios para sequenciamento genético é uma ação de rotina”, destacou o documento.

Fonte: A Tribuna

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