O secretário de Segurança e Justiça (Sejusp), Coronel Paulo César, afirmou à imprensa que não associa a redução no número de mortes violentas no Acre com uma suposta trégua entre facções criminosas que atuan no estado.
De acordo com dados do Observatório Criminal do Ministério Público do Acre (MPAC), as Mortes Violentas Intencionais (MVI) ocorridas no 1º semestre de 2021 apresentaram redução expressiva de 17,2%, se comparadas ao total ocorrido no mesmo período de 2020 no Acre. De acordo com os números, em 2020 houve 134 mortes até junho, em 2021 houve a diminuição para 111 mortes.
Segundo o secretário, a redução está ligada às políticas de seguranças implantadas pelo Estado.
“Nós desencadeamos uma série de ações no início da gestão com a União e com as Forças Estaduais para o combate ao narcotráfico haja vista que o entorpecente é o insumo da violência nos centros urbanos. Houve uma série de integração entre as forças de segurança, por exemplo, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que integrou órgãos estaduais e federais. Então, houve um combate efetivo que concomitante com esse aparato de inteligência com a criação do Gefron, onde o Estado elegeu a política de enfrentamentos de crimes transfronteiriços como marco maior de redução da violência. As apreensões estão aí e a sociedade tem percebido isso. Nesse primeiro semestre, apreendemos mais de quatro toneladas e isso impacta no narcotráfico. A redução já vinha ocorrendo desde 2019 que se for comparado até agora alcança mais de 40% em relação com 2018”, afirmou.