O vice-governador Major Rocha comentou uma ação civil pública ajuizada pela promotora de Justiça, Myrna Mendoza, da Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público Estadual, por suposta prática de improbidade administrativa.
Rocha frisou que a promotora agiu influenciada pelo Palácio Rio Branco. “Conhecendo o nosso Estado, não posso deixar de mencionar que sei a origem de tal iniciativa, faz parte do jogo político.”
“É lamentável que a promotora Myrna, pessoa que recebeu aproximadamente 10 ofícios relatando possíveis casos de corrupção, todos até agora sem nenhuma resposta, resolva se preocupar com a anulação de uma punição injusta. Talvez a promotora não tenha conhecimento e nem saiba o que é ser perseguido, ser punido injustamente, eu sei. Na tentativa de consumar seu intento, qual seja, uma condenação minha por improbidade e a posterior cassação dos meus direitos políticos, usa, como justificativa, o descumprimento de uma portaria do Comandante Geral da PMAC, como se o Governador do Estado fosse subordinado ao Chefe da Polícia Militar”, disse.
De acordo com a promotora de Justiça, no dia 25 de maio, como governador em exercício, Major Rocha agiu em benefício da policial militar Raquel Souza, também alvo da ação da promotoria, anulando todas as sanções que lhe foram impostas pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Acre, sob o argumento de injustiça, destituído de requisitos legais constituidores dos pressupostos necessários estabelecidos para sua existência e validade.